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Netflix produz filme sobre a seleção feminina dos Estados Unidos

As pessoas costumam dizer que existem algumas histórias que são tão maravilhosas que até parecem coisas de cinema. A trajetória da seleção estadunidense na Copa do Mundo de 1999 virou um livro e agora a plataforma de streaming Netflix comprou os direitos para fazer essa história filme. O longa metragem será baseado no livro da escritora Jare Longman, “The Girls of Summer: The US Women’s Soccer Team and How It Changed (Em português: “As meninas do verão: a seleção estadunidense e como ela mudou o mundo”).


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O longa irá mostrar toda a caminhada daquele time dos Estados Unidos até a Copa do Mundo de 1999, que acabou com a jogadora Brandi Chastain batendo a última penalidade na final contra as chinesas e criando uma cena histórica. Chastain comemorou o gol tirando a própria camisa e vibrando de joelhos. A foto fez muito sucesso. Aquele era o segundo título mundial dos Estados Unidos no futebol menino, que já tinham vencido a competição em 1991, a primeira edição da Copa do Mundo feminina. A seleção tinha, entre outros nomes, Mia Hamm, um dos maiores ícones do futebol feminino na história.

A copa do mundo de 1999

A Copa do Mundo de 1999 recebeu 16 times, entre eles a seleção do Brasil, que já era um time em ascensão. A seleção estadunidense se classificou automaticamente pois era o país-sede. Foi um campeonato marcante para a história dessa modalidade, porque a TV dos Estados Unidos transmitiu em peso, com ABC e ESPN cobrindo 26 das 32 partidas ao vivo. Além dos Estados Unidos, o campeonato ainda foi passado em outros 70 países, com canais afiliados.

Nessa copa do mundo, a chinesa Sun Wen foi consagrada como a Bola de Ouro daquele torneio, com a brasileira Sissi eleita Bola de Prata. Michelle Akers foi a Bola de Bronze. Sun Wen e Sissi foram as goleadoras daquela competição, ambas com sete gols. O torneio foi um sucesso de público, assim como tinha ocorrido com a edição masculina da Copa do Mundo realizada em 1994. Possuindo um público total de 1.214.221 pessoas (média de 37.944 por jogo).

A competição teve os Estados Unidos ganhando cinco dos seus seis jogos, só não vencendo a grande final contra as chinesas, que terminou 0 a 0 após o período de prorrogação. Curiosamente, assim como na edição masculina, em 1994, a Copa do Mundo de 1999 terminou nos pênaltis após um empate sem ninguém balançar as redes. No estádio Rose Bowl, o mesmo da final de 1994, 90.185 pessoas foram assistir aquele jogo que terminou com as meninas dos Estados Unidos como as bicampeãs mundial na modalidade. Foi um marco para a época, e fez com que os Estados Unidos se tornasse uma das potências do futebol menina, fato que se mantém até os dias atuais.

“Ver à seleção feminina naquele verão [no hemisfério norte] me fez esquecer que eu não tinha dinheiro e tinha pouco mais do que um sonho para me alimentar”, disse Tendo Nagenda, vice-presidente da Netflix Filmes.

A produção do filme

A produtora desse longa será de Liza Chasin, que também é a executiva do novo filme “A Pequena Sereia”, ainda em fase de produção, além da série “Made For Love”, do filme “Yesterday”, do documentário “Senna”, “Bridget Jones”, “Os Miseráveis” e tantos outros. Além de Chasin, serão produtores do filme Hayley Stool e Ross Greenburg. A CEO daquela Copa do Mundo feminina de 1999, Marla Messing, será a produtora executiva do filme junto com Jull Mazursky e Krista Smith.

O filme ainda não tem prazo para ser lançado, mas com certeza é um dos mais aguardados por aqueles que amam o esporte.

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