Startup que une esporte e educação recebe aporte

O Esporte Educa é a primeira EduSportech brasileira focada em reescrever a relação entre esporte e educação no país. Com o propósito socioeconômico de formar uma nova geração de atletas e atletas que estudam, a startup comemora investimento recentemente recebido de R$ 1,675 milhão. O investimento veio do Amazon Ventures Fund, administrado pelo FIDD, e é o terceiro que a startup recebe desde o lançamento, no final de 2020.

Promover o seu objetivo de construir pontes entre os mundos do desporto e da educação, garantindo que os atletas tenham acesso a oportunidades académicas de qualidade, ao mesmo tempo que continuam a lutar pela excelência no seu desporto. Imagine um futuro onde os jovens atletas brasileiros possam perseguir simultaneamente seus sonhos esportivos e acadêmicos. Esse é o futuro que o Esporte Educa está construindo.

“O sonho de ser atleta profissional parece promissor, mas apenas 1% dos jovens alcança o esporte de rendimento e os outros 99% não chegam nem perto de ser profissional. para perseguir outro. Estamos empenhados em preparar os jovens para prosperarem tanto nas suas carreiras desportivas como no mercado de trabalho formal Queremos apoiar os milhões de jovens que fazem parte dos 99% que não chegam ao nível profissional de atletas e ao mesmo tempo nos esforçamos para capacitar menos de 1% que conseguem, para que nossos melhores atletas se tornem exemplos positivos para a sociedade e não um caso de sites policiais, afirma Ivan Ballesteros, CEO do Esporte Educa.

Além de investir em pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços, a startup planeja ampliar a equipe com contratações estratégicas em áreas-chave como tecnologia, vendas, marketing e atendimento ao cliente. Os atletas serão os maiores beneficiados com isso, pois continuarão a receber todo o apoio para aliar esporte e educação.

A solução Esporte Educa surgiu como uma plataforma de conexão esportiva para o mercado de educação formal, utilizando tecnologia para conectar atletas com bolsas para vagas em todos os tipos de instituições de ensino privadas brasileiras, desde escolas até universidades e escolas de idiomas.

Além das bolsas, Ivan e sua equipe perceberam que há necessidade de ajudar os atletas em outros aspectos como “soft skills”. Foi desenvolvida uma plataforma educacional com metodologia própria, que combina design instrucional e eduentretenimento. A plataforma oferece cursos de dupla utilização em diversas áreas da vida, prepara atletas para o sucesso no esporte e no mercado formal e conta com interface semelhante à Netflix para facilitar o acesso. Além disso, a plataforma utiliza tecnologias de inteligência artificial para orientar os alunos, possui sistema de notas e gamificação para premiar os melhores alunos e está disponível como aplicativo iOS e Android para atender às necessidades educacionais tanto dos grandes clubes do Brasil quanto dos atletas independentes. .

“No futuro, à medida que adquirirmos uma base maior de atletas e escolas parceiras, entendemos que o próximo passo é ter uma plataforma de financiamento de atletas. Às vezes, mesmo com uma subvenção de 60%, ainda faltam fundos. Perdemos mais de mil atletas por uma diferença de R$ 50 a R$ 200 de renda mensal. Então com as bolsas dessa tríade em educação formal, escola digital de soft skills e financiamento para atletas, entendemos que haverá um importante polo de educação e esporte”, finaliza Ivan.

Acompanhamento do mercado de trabalho

O Esporte Educa foi fundado no final de 2020, em plena pandemia. Desde então, avaliou mais de 3 mil atletas e encaminhou 540 deles para instituições de ensino brasileiras. Mais de 80 já receberam o diploma e economizaram em média R$ 10 mil durante o período do curso. Com o investimento, a empresa pretende ajudar mais de 2 mil atletas com acesso ao estudo nos próximos meses.

O Esporte Educa, voltado para esportistas e atletas entre 10 e 23 anos, é liderado pelo empreendedor social Ivan Ballesteros, ex-jogador de futebol profissional que foi forçado a abandonar a carreira no futebol devido a uma lesão crônica. Ele constatou que muitos atletas não conseguem conciliar esporte com educação e acabam desistindo dos estudos por falta de financiamento, orientação familiar ou apoio do próprio clube e estão obcecados em criar algo que permita aos atletas seguirem nos dois sentidos.

O Esporte Educa já recebeu outros dois incentivos financeiros. A primeira aconteceu em plena pandemia em 2021 e foi conduzida por Marcelo Franco por meio da Verve Capital, empresa em estágio inicial que pretende ser o primeiro cheque para startups. A segunda foi em 2022 e foi uma mistura de Família e Amigos e investidores anjos.

Outro incentivo foi a participação do Esporte Educa no programa Podium, primeiro programa de aceleração de Sportechs no Brasil, promovido pela Arena Hub. A startup também conta com o apoio de mentores com experiência em negócios e esportes, como Daniel Muniz Silva, Paulo Bivar, André Ballesteros e Fernando Patara.

Cenário brasileiro

Acesso ao ensino privado. O Brasil tem cerca de 53 milhões de alunos no ensino fundamental e médio, com apenas nove milhões estudando em escolas privadas, o que significa que 44 milhões de crianças não têm acesso ao ensino privado. (Fonte: Censo Escolar)

Estudos. 30 milhões de jovens entre os 15 e os 29 anos não frequentam a educação. (Fonte: IBGE)

escolas. As escolas são o principal local de primeiro contacto com o desporto. (Fonte: MORRE ESPORTE)

Esportes. +17 milhões de jovens entre 15 e 29 anos praticam esportes. (Fonte: MORRE ESPORTE)

Atletas profissionais. 99% dos jovens não se profissionalizam no desporto. (Fonte: FutDados)

Ganhos financeiros. 82% dos atletas profissionais ganham até um salário mínimo. (Fonte: CBF)

Desenvolvimento. 78% dos atletas profissionais têm problemas financeiros ou declaram falência após 3 anos de aposentadoria. (Fonte: FOX Business)

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