Shark Tank

Startup esportiva recebe aporte no Shark Tank

No começo de novembro, a startup Filma Eu surpreendeu o público e os tubarões do programa Shark Tank Brasil. Com pitch sobre seu negócio no segmento esportivo, os empreendedores Rafael Ávila e Thassio Roger conquistaram Caito Maia e Carol Paiffer.

Já no início do programa, uma matéria externa mostrou o sistema, que é composto por câmeras e botões instalados na quadra esportiva associados a uma central, com software de edição. Assim que acontece uma jogada digna de replay, é só correr e apertar, rapidamente, o botão instalado na quadra ou campo. Após o acionamento, o software edita o vídeo da jogada de maneira automática e disponibiliza no aplicativo Filma Eu, onde os jogadores podem assistir, baixar e compartilhar nas redes sociais, logo após o jogo.

Depois do pitch, tanto Caito Maia como Carol Paiffer fizeram ofertas para se tornarem sócios do empreendimento. Maia pediu 30% pelos 200 mil reais pleiteados pela startup. Deste investimento, o fundador da Chilli Beans destinaria 100 mil reais para marketing com influenciadores e o restante para novas aquisições de maquinário para o negócio.

Sem perder tempo, quem também fez sua oferta foi Carol Paiffer. A CEO e sócia-fundadora da Atom S/A, ofereceu as mesmas condições do colega. Depois de consultar seu terceiro sócio Vitor Brandão, a Filma Eu fez uma contraproposta para Maia e Paiffer de 20% de participação na startup.

Neste momento, Caito se pronunciou sobre a situação: “Quando você coloca ambos, parece que os dois são iguais. Ela tem uma visão e eu tenho outra”. Enquanto Thassio Roger seguia convencendo os empreendedores, Carol Paiffer interrompeu: “Se eu der ‘fechado’, você desiste do Caito?”. Rafael Ávila deu o aval e a Filma Eu fechou negócio com a tubarão.

Após o programa, a agora sócia da Filma Eu, Carol Paiffer, comentou a situação: “Foi divertidíssimo disputar com o Caito, eu queria muito investir neles e consegui. Eu vi um potencial gigante no projeto da Filma Eu, que é mais do que a câmera, é um ecossistema de quadras de esporte, onde você pode ter vários outros tipos de serviços”, iniciou.

Por fim, Paiffer revelou que os negócios com a Filma Eu já seguem com tudo: “Pós-programa a gente já teve várias reuniões, onde conseguimos alinhar algumas coisas e já estamos crescendo de vento em poupa. Os meninos são ótimos e estou muito feliz com meu investimento”. Veja o vídeo do programa:

Sobre a Filma Eu

Fundada em 2015, a Filma Eu surgiu para registrar as jogadas que acontecem durante a prática esportiva. O sistema é composto por câmeras e botões instalados na quadra esportiva associados a uma central gravadora, com software proprietário de edição.

Aconteceu uma jogada digna de replay? É só correr e apertar, rapidamente, o botão instalado na quadra. Após o acionamento, o software edita o vídeo da jogada de maneira automática e disponibiliza no aplicativo Filma Eu, onde os jogadores podem assistir, baixar e compartilhar nas redes sociais, logo após o jogo.

O negócio surgiu em 2014, durante um evento de empreendedorismo da Universidade Federal de Itajubá. Na ocasião, os sócios Rafael Ávila, Thassio Roger e Vitor Brandão cursavam engenharia. Vitor chegou a vender seu fusca ano 1970 para o investimento inicial do negócio.

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