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São Paulo, SP 20/1/2021 – A ausência da disciplina monetária contribuía para ignorância sobre o assunto, o qual se perpetuava no decorrer da vida dos brasileiro
Segundo Administradora de Empresas, os fatores primordiais estão relacionados à inexperiência em lidar com dinheiro, aos impulsos consumistas e à facilidade de obter crédito
Planejamento financeiro é a base do sucesso para controle de gastos e investimentos, mas apenas 3,64% da população brasileira economizam para o futuro, um dos índices mais baixo do mundo, afirma o Banco Mundial. De acordo com dados da instituição financeira internacional, a média de pessoas que têm controle financeiro pessoal na América Latina é de 10,6%, enquanto em outros países emergentes apresentam números melhores. Além disso, ressalta que apenas 28% dos brasileiros declaram ter poupado algum dinheiro nos últimos 12 meses.
A falta de educação monetária de qualidade prejudica a vida de muitos brasileiros tornando-a cada vez mais difícil, não somente pela ausência de conhecimento como também pela má administração de recursos e do capital que advém da força de trabalho esclarece a Administradora de Empresas Izabela de Almeida El Husny dos Santos, que tem forte experiência em recursos humanos e em operações financeiras. Além desses fatores, a profissional chama atenção para falta de interesse governamental em incentivar medidas que promovam educação financeira social, principalmente nas classes baixas.
Segundo a administradora, a privação da conscientização de um planejamento financeiro contribui muito para o consumismo compulsivo presente na sociedade capitalista. E lembra que a didática está relacionada a ter sabedoria sobre os riscos e oportunidades que estão ao alcance de cada um, e qual o caminho percorrer de maneira consciente na hora de economizar e investir.
“Torna-se evidente que a falta de discernimento monetário atrapalha a vida de muita gente, e o pior, é repassada de geração para geração. Resultando em grandes endividamentos e ampliando mais ainda a dificuldade de se viver no Brasil. O povo no geral é propenso ao consumo desenfreado e tem baixo entendimento sobre a necessidade do controle e de poupar. De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), cerca de 6,3 milhões de jovens brasileiros, com idades entre 18 e 24 anos, estão endividados”, relata Izabela Santos, que também tem formação em Gestão Empresarial Curso Superior de Formação Específica.
Fatores primordiais para o descontrole financeiro, conforme a gestora Santos, são relacionados à inexperiência em lidar de verdade com dinheiro, aos impulsos consumistas e à facilidade de obter credito no mercado. Ela alerta, que para ter equilíbrio é preciso fazer um diagnostico financeiro anual, distinguindo o que é essencial do que é somente consumismo, poupar tanto quanto for possível e manter as contas pagas sempre em dia. “Mudar essa situação organizando as finanças é difícil! Mas fazendo todo esse processo posso garantir que você consegue ter o controle de suas contas, mas para isso, primeiro é preciso ter convicção que precisa sentar para aprender e entender como o ciclo financeiro funciona”, menciona Izabela, com vasta experiência em chefia de controle de negócios e gestão financeira.
Uma grande novidade nessa área é que em 2020 a didática financeira passou a integrar a base Nacional Comum Curricular (BNCC). De acordo com o Governo Federal Brasileiro, a instrução dessa competência agora é obrigatória no ensino infantil, fundamental e médio. Segundo a profissional, o Estado investir em Educação Financeira nas escolas é de fundamental importância, porque a péssima qualidade da educação de base reflete muito na baixa conscientização e no descontrole financeiro no futuro.
“Podemos ressaltar, sobretudo nas escolas públicas, que a ausência da disciplina monetária contribuía para ignorância sobre o assunto, o qual se perpetuava no decorrer da vida dos brasileiros. Tenho conhecimentos de gerenciamento, supervisão de agências e operações bancárias, e posso constatar que a falta de conhecimento financeiro desde jovem colabora para surgimento de problemas econômicos, aumentando cada vez mais a taxa de endividamento, a qual, segundo a Confederação Nacional de Comércio (CNC), já chegou a 66% das famílias brasileiras. E agora ao disseminar a alfabetização financeira e a conscientização de sua importância, com certeza produzirá efeitos de longo prazo”, conclui a administradora de empresas e gestora empresarial Izabela de Almeida El Husny dos Santos.